quarta-feira, 8 de julho de 2009

fotos, registrar o corpo modificado - GRÁVIDAS

Nos últimos meses, tive sorte de fazer algumas sessões maravilhosas com mães grávidas que já estavam no segundo filho. Digo sorte porque é mais comum ser procurada por mães de primeira viagem. Quando estão grávidas pela primeira vez, as mulheres pensam logo em fazer uma sessão de fotos, registrar o corpo modificado, a barriga e a expectativa com a chegada do primeiro filho. Tudo é novidade e as mães ficam inebriadas pela gravidez. Depois, no segundo ou terceiro filho, nem sempre se lembram das fotos, como se o primeiro registro já fosse suficiente. Acho que já é o começo daquela história de que o primogênito sempre tem mais fotos, mais roupas, mais brinquedos… Eu, aliás, sou um exemplo disso: minha irmã tem um álbum inteirinho só para os primeiros meses de vida dela, enquanto eu nasci, fui batizada, fiz três meses, seis e um ano, tudo em umas cinco páginas do álbum da família! ;-) Até hoje reclamo com minha mãe!
Quem faz questão de fotografar a segunda gravidez acaba supresa e maravilhada com o resultado. Quando nasce o primeiro filho, nascem também um pai e uma mãe. Quando nasce o segundo, nasce um irmão ou irmã, e o registro deste pequeno ser, à espera daquele que será seu companheiro pela vida inteira, vivendo seus últimos dias de filho único, é uma oportunidade fantástica para fazer fotos que serão sempre apreciadas. Se na primeira vez o foco é a barriga e o casal, na segunda o foco é a família, as relações, os jeitos e afetos. E eu adoro fotografar tudo isso.
Esta linda pequena está à espera de sua irmã. Diz a mãe que ela não sabe bem o que tem na barriga, não quis muito papo sobre a chegada do bebê. Mas como fica claro nas fotos que vocês verão a seguir, ela parece que sabe muito bem, com a intuição que só as crianças têm, o que a espera e se prepara para ser a irmã mais velha. Vê-la andando pela casa, enchendo de carinho suas bonecas e bichinhos e de beijos a barriga da mãe é a prova que ela está mais do que pronta! Tenho certeza que serão grandes amigas e não vejo a hora de fotografá-las juntas. Quando chegar o bebê, teremos mais uma sessão de fotos, que tenho certeza vai confirmar tudo que já podemos ver aqui!
No dia da sessão chovia muito em São Paulo, então fizemos todas as fotos dentro do apartamento da família. Como eu digo sempre, no caso de crianças pequeninas, a casa pode ser uma excelente locação: é uma oportunidade de mostrar o mundinho delas, seu quarto, o berço, os brinquedos e todos os cantinhos preferidos… Como todo mundo sempre está muito à vontade em casa, as pessoas se soltam e dá para captar momentos de intimidade da família, que se mostra como é. E aqui eu vi e registrei, através de minhas lentes, muita alegria, amor e proximidade. Não é à toa que a pequena é tão feliz, falante e divertida. Dá para ver que a mãe tem prazer em brincar com ela, e brinca como se fosse também uma criança. A sessão foi acompanhada de muitas risadas, cantorias e brincadeiras! E o pai é totalmente encantado pelas suas meninas! Quer coisa mais gostosa?

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O essencial é (in)visível aos olhos

Outra sessão maravilhosa. Quando cheguei à casa, o primeiro membro da família que conheci foi o bebê, de um ano e meio. Quando ele sorriu para mim, mostrou a foto do pai e da mãe e disse: “papai e mamãe”, como se estivesse me apresentando a família, já sabia que a sessão seria um sucesso. Depois, algumas coincidências mostraram que este mundo é mesmo um círculo, que estamos todos ligados numa mandala.
A intenção dessa sessão era registrar a família, a gravidez da mãe e os últimos momentos de exclusividade do filho único, que breve será promovido a irmão mais velho: até uma camiseta especial ele já tem anunciando a novidade!
A decoração do quarto dele é baseada no “Pequeno Príncipe”. Na parede, um quadrinho diz: “O essencial é invisível aos olhos”, frase famosa de Antoine de Saint-Exupéry. Quando, já de volta à minha casa, vi as fotos da sessão, tive que discordar do autor: o essencial é visível aos olhos. Quem vê essas fotos, vê claramente tudo que é essencial e está muito além da superfície: o amor que une esse casal, que forma essa família, que faz do pequeno esse encanto que ele é. Amor assim transborda, se multiplica e é assim que eu tenho certeza virá ao mundo mais uma criança feliz! Que seja bem-vindo!

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