terça-feira, 28 de julho de 2009

Superdica Fotografia de Natureza

Fotografia de Natureza

Paisagem, caverna, mergulho, macro, fauna, flora (terrestre e sub), científica ou não, cada vertente de documentação fotográfica possui diferentes percursos de trabalho, e exige uma série de pequenos conhecimentos específicos, macetes, todos adquiridos ao longo do tempo, num processo de aprendizado "infinito", baseado em tentativas e erros.

Fotografar corretamente uma cachoeira é diferente de fotografar uma árvore, mesmo se considerarmos a "empatia" e "proximidade" dos elementos. Nesta seção, além das vertentes já citadas, incluiremos também a fotografia de pessoas (dentro de um enfoque cultural) e a fotografia de aventura.

Fotografar é uma questão de prática. Quanto mais você fotografa, mais chances tem de melhorar a qualidade de seu trabalho. Existe um ditado antigo que diz "Pense primeiro, aperte depois". Com exceção feita à fotografia de instantâneos, por razões óbvias, esse ditado extremamente simples em sua formulação se aplica a quaisquer outros estilos, e é o ponto de partida da maioria dos trabalhos de boa qualidade.

Milhões de fotos comuns são tiradas a todo instante, só porque as pessoas muitas vezes não "acionam" seu senso crítico antes de apertar o botão. Às vezes, munidas de equipamento simples, contentam-se em apenas registrar modestamente o assunto em questão, porque acham que não tem recursos para obter resultados diferenciados. Ou ainda de posse de câmeras automáticas acham que não precisam pensar em nada, porque "essa maquininha que eu comprei é muito boa, faz tudo sozinha". Ou então acham que fotografar bem "é coisa de fotógrafos profissionais".

O "pontapé inicial" na qualidade da foto sempre será dado pelo fotógrafo, seja qual for o assunto, momento ou equipamento. Todos nós temos condições de tirar ótimas fotografias, mesmo com um equipamento simples ou automático. Basta que observemos melhor algumas coisas e pensemos um pouquinho antes de disparar.


Algumas Dicas...

Toda foto tem o seu momento, outra grande verdade. Aquele momento que só a prática constante poderá fazer com que você perceba numa fração de tempo a sutileza das circunstâncias e já era, captou, ou então pensou um pouquinho de nada e foi-se, perdeu totalmente a graça, o encanto.

Aqui vão algumas dicas:

- Quando possível, roteirize o trabalho, mesmo que você só tenha poucos minutos para tal, fazendo uma rápida "inspeção" no lugar onde chegou. Pense o trabalho primeiro, realize-o depois.

- Escolha o filme correto e analise as limitações do equipamento. Se sua câmera for de lentes intercambiáveis, a escolha da(s) objetiva(s) é também uma etapa muito importante.

- Se possível, levante informações sobre o lugar onde vai, para então escolher melhor que filme/equipamento usar.

- Normalmente, fixamos um olhar "específico" demais em cima de algo e deixamos passar um monte de outras coisas.

- Observe detidamente o ambiente a sua volta. Assim, poderá descobrir um espelho d'água aqui, um córrego alí, uma árvore seca que estava escondida, um fungo curioso, um sapo meio bizarro, um enquadramento original e assim por diante.

- Procure pensar no conjunto de coisas "registráveis" ao longo do seu percurso, e não torrar o filme todo com pequenas variações sobre a mesma paisagem ou motivo à sua frente.

- Quando considerar o tema muito importante e as circunstâncias forem desfavoráveis (pouca luz, por exemplo), sempre repita as fotos, variando a exposição, o enquadramento etc, como forma de obter pelo menos uma de boa qualidade.

Por João Paulo Mazzilli Costa
Do site Geosfera.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário